“I’ve got my red dress on tonight”, said Lana…
o meu vestido vermelho foi sempre a minha caneta e o meu papel. Nunca soube amar, dizer que amava, dizer que queria de outra forma.
Também foi sempre a minha forma de pedir perdão… De me aceitar no mundo. Isso de amar no mundo a ser… Isso de dar um lego unanimista que salve isto tudo.
Duas coisas me salvaram, o Amor e a Arte, se é que eles não são a mesma coisa.
O Elas do Avesso… uma prenda que o Universo, Deus, a Deusa, o Nous, me deram.
Isto não é um texto como os outros… Surgiu numa descrição de uma fotografia que tirei… E achei que era bonito… que devia vir para aqui… Agradecer. Por tudo. Por andar aqui. A fazer isto.
Agradecer à necessidade inelutável de tudo o que é e à contingência de tudo o que pode ser.
Obrigada.
Márcia Augusto
recebe-me, a mim e ao livro «Ela do Avesso», em casa