A violência da cidade a ser
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Carruagem 23
Se eu visse tudo como é, não seria
Não seria agora…
Porque conseguiria ver como tudo é…
Então contento-me com o que posso ver…
Com o que posso sentir
E olho… como agora…
Os prédios gritam nas paredes do céu
Os arcos simulam um coberto
Um conforto que não há
Conforto é o céu a ser7
As luzes e os carros a passar
Como os postes da cidade à noite
Não lhes há poesia nenhuma
E mesmo assim eu apaixono-me por eles a ser
As pessoas não se calam nas estações
E mesmo assim esforço-me para as amar
Porque elas são como são a ser
E eu sou com elas
#ElasDoAvesso
recebe-me, a mim e ao livro «Ela do Avesso», em casa
P.S.: PARTILHA, MEU BEM <3
