Uma causa grande é aquela em que o teu benefício só acontece por fazeres algo que ajude os outros, deixares algo que traz benefício aos outros, sem tu mesmo te beneficiares com isso… Nem a realização de os veres felizes, é um fazer desapegado. A alma pede que faças e no ato de o fazer, sonhar, a realização ocorre. Com ou sem resultados. O foco é deixar o mundo melhor para os outros sem que ganhes nada com isso. Continue reading
Categoria: Filosofia
Ó Deus! Do dogmatismo sem prova.
Sobre o vídeo abaixo, do minuto 53 em diante (vale ver a palestra toda, eu não vi, mas vale para quem quer ver).
É exatamente isto! Há uns tempos atrás falávamos sobre isto… na Idade Média, a Religião ditava o que se podia dizer ou pensar. Hoje, a Ciência dita o que se pode dizer ou pensar. Acreditas em Deus? Tiveste uma experiência que os sentidos nao podem explicar? Uma menina disse umas palavras (de “Um Curso Em Milagres”) e viu o avô (que já morreu) a falar com ela? Nao pode, a Ciência não provou, é mentira. Cortem-lhe a cabeça, está louca, acabem com ela… Inquisição moral levada a cabo nas redes sociais, no trabalho, nas ruas… Isto não vos lembra nada? A mim lembra-me os livros da História Medieval, só que estamos a passar por ela novamente. Agora, a Religião é a Ciência que diz que quem encontrou caminhos diferentes, que a Ciência nao pode explicar, é mentiroso, está louco… Cortem-lhe a cabeça.
Quando me iluminar
Quando me iluminar, passarei a ver a luz dos “outros” além das “falhas”, além do que a sociedade disse, decretou com um machado na mão, que era uma falha.
Vi um jornalista a apresentar uma estátua. A estátua de D. Sebastião, moderna, de um escultor chamado João Cutileiro. Continue reading
O amor não é bicondicional
Este é um excerto que acabo de escrever para a obra “Ensaio Sobre A Má Educação”. A parte integral do que foi até agora partilhado pode ser lida aqui, bem como no separador “Ensaios e Livros“, onde vou passar a disponibilizar mais livros que até agora não havia revelado.
Falando agora sobre o Amor, o amor dos humanos não é o amor do Amor, a ideia primordial do que é o Amor, enquanto força criadora. Podemos fazer equivaler Amor à Mente, mas, quando falamos de Amor entre duas pessoas, falamos da Mente a ser partilhada de um modo mais efetivo, quer dizer, a sentirmos que está algo transcendente, algo extrassensorial e extracompreensão a ser partilhado. Bom, mas não é isto que acontece entre os seres humanos… porque este Amor, esta Mente, é incondicional… é impossível de ser condicionado, permeável a condições. Continue reading
E se as crianças quisessem todas ser bailarinas?
Este texto é desencadeado pelo desafio do meu amigo Carlos Rocha, fundador do Economia Social Portugal. O objetivo do Carlos é despertar discussão, capaz de gerar mudança. Para tanto, chamou a incendiária que eu sou para escrever sobre temas que versem preocupações sociais, despoletem reflexão e, quanto a mim, descrença… é disso que o mundo precisa, que deixemos de acreditar nele, no que ele nos conta… este é o primeiro texto produzido no âmbito desta parceria… ele pediu-me um post, mas eu escrevi 2125 palavras… não consegui parar. Quem me conhece, sabe que eu sou uma descontrolada. E depois? Deixo-vos o texto. Conheçam o projeto do Carlos, gostem da página e partilhem! O Carlos é este “moço“. 😉 Obrigada e, se se identificarem, partilhem o texto!
Bom, como começar uma crónica? É a primeira vez que eu escrevo, porque alguém me pede para escrever sobre alguma coisa… então, eu não sei… e bem ao jeito biográfico do “Elas do Avesso”, eu começo por partilhar convosco as minhas inquietações e o início deste texto.
A mentira sobre a Crucificação e a Manipulação da “Cruz de Cristo”
Aqui fica o podcast da rubrica «Espaço do Avesso», assegurado por mim, Márcia Augusto, na rádio Barca FM. O jornalisto é o Nuno Cardoso e este tema dá-me sempre um gozo enorme, pelo espectro da tríade Filosofia | Religião | Política aplicada à manipulação das massas. Espero que gostem. Partilhem, por favor!
E ajudem o meu canal a crescer aqui. Continue reading
Do Corpo paralelepipédico e do sexo nas Pick Up
Hoje, eu estava a folhear uma revista dessas novas, ou velhas, sem ponta de humanidade por que se lhe pegue e, por isso, os humanos gostam… gostam, porque gostam de tudo o que os desumaniza, de tudo o que os faz esquecerem-se de quem são, de tudo o que os pinta de uma maneira diferente da que são… de tudo o que os simula, os cola a chumbo colorido de dor e de braços desenhados a barro… gostam, porque os humanos não gostam de quem são… e, por isso, porque para além de não saberem quem são, não são quem são – como podem gostar de quem são e sê-lo, se não sabem quem são, se têm medo de serem quem são? E isso nota-se muito bem no corpo…
A violência da cidade a ser
A violência da cidade a ser
77,75
Carruagem 23
Se eu visse tudo como é, não seria
Não seria agora…
Porque conseguiria ver como tudo é… Continue reading
Da sabedoria alcalina
Gosto de descobrir que estava errada… gosto de respirar por baixo das superfícies… ir ao fundo… ver as paredes e os fundos enlameados… gosto de já não ter medo de olhar e ver… de já não ter tanto medo, pelo menos… gosto de ser quem eu sou… mesmo, e sobretudo, quando isso assusta, repele, causa estranheza… gosto de despedir o boneco… Continue reading
O meu vestido vermelho
“I’ve got my red dress on tonight”, said Lana…
o meu vestido vermelho foi sempre a minha caneta e o meu papel. Nunca soube amar, dizer que amava, dizer que queria de outra forma.