Há uma conspiração do universo para nos salvar… há uma verdade dentro pronta para nos salvar. Há uma valsa qualquer, um rastro de novo… vem de lá, do Antigo, mas é novo, novo como agora… fresco, sempre o mesmo e sempre a mudar. É o rasgo que cura, que une tudo… o que muda e o que não muda. Dizer expande, atravessa, rasga e não chega. Talvez uma música… tudo o que manifesta subtrai… mas traz-nos (suspensão de pensamento)
nada como parar e sentir. Não há poética como essa… ah… pudesse eu dizer como é, quando sou curada. Mesmo que no minuto seguinte doa… o Agora, este agora que salva… é o Agora que faz valer a pena, é o coração partido a cantar… a dor salva, é por isso que ela une. Rejeitá-la, não mais. Fugir, às vezes. Mas há uma forma nova de a sentir. Agora. Ela tem portas que eu não conhecia. A dor, a dor é o que me vai salvar, porque me leva de novo a Ti, sempre a Ti.