Ao João,
Espero que continues a fazer aviões de papel e origami. E os ofereças às raparigas.
Espero que sejas feliz.
E que voes. Como os aviões verdes.
Adeus.
Fotografaste o baixo. Eu fotografei o cimo. Tu o rio. Eu a coroa de pedra.
Não fomos um erro. Não poderíamos ter sido.
Demoramos no “erro”. É só isso.
Solto-te e devolvo-te ao vento,
De onde nunca devias ter saído.
Até longe,
Amém.
