(O francês sempre me soou a liberdade.)
Num dia que vem depois do da Liberdade (como assim, depois? Há tempo sem liberdade?), num dia em que, mais uma vez, precisamos de um calendário para nos lembrarmos da intensa e irremediável responsabilidade de sermos livres dentro de nós próprios, falta a verdadeira revolução. A da mente, a do regime prisional de dentro, a do guarda noturno, que reprime, te alheia dos sonhos. Faz falta desobedecer.
Falta a revolução dos cravos na mente, o único regime ditatorial que nos suprime. Falta rebentar as grades do que não vê. Falta romper.
Não nos iludamos, o único lugar possível de liberdade é na mente, é lá que estão as grades e o musgo todo.
#ElasDoAvesso
Urgem as revoluções de dentro, as únicas perenes. De que vale um papel, se continuas refém de ti próprio, das tuas próprias estruturas?
De que vale um casamento se não amas?
De que vale uma democracia, uma escola, uma educação livre, se continuamos reféns dos andares de dentro, se continuamos egoístas, com medo do salto e, sobretudo, com medo de nós próprios?
Faz falta desobedecer à voz que diz que tu não podes.
#Inspiracões de leituras e voz #LauraAzevedo com #FazFaltaUmAmor
#SalgueiroMaia com #AsvezesÉPrecisoDesobedecer
O francês é irremediável em mim e vem da Coco, eterna aprendiz da liberdade, como ela.